Muito de nós morreu em Auschwitz: morreu a poesia, como disse Adorno; morreu Deus, como disse Wiesel. Morreu Primo Levi, quarenta anos depois. Morreram um milhão e meio de pessoas, em sua maior parte judeus.
Morreu a ideia de que o genocídio é obra dos monstros, algo importante de não se esquecer em tempos de Boko Haran e Estado Islâmico.